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Aqui, você encontra materiais didáticos, desenvolvidos pelo programa Escravo, nem pensar!, da ONG Repórter Brasil, sobre o trabalho escravo e outros assuntos correlatos, disponíveis na seção “Biblioteca”. Na seção “Atividade”, há sugestões de abordagem do tema para sala de aula e projetos extracurriculares, criadas por professores de diversos lugares do país; essas iniciativas foram selecionadas pelo Escravo, nem pensar! por suas metodologias criativas, efetividade pedagógica e pertinência temática. As duas seções são constantemente atualizadas pelo programa.

O governo brasileiro assumiu a existência do trabalho escravo no país em 1995. Desde então, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados em todo o Brasil.

As principais atividades econômicas em que são encontrados casos de trabalho escravo rural são a pecuária, a produção de carvão, o desmatamento e os cultivos de cana-de-açúcar, de soja e de algodão. Nos últimos anos, as ocorrências dessa violação têm sido cada vez mais frequentes em atividades urbanas, como a construção civil e o setor têxtil.

No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo são homens. As atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado geralmente exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Dados do Programa Seguro-Desemprego (2003 a 2014) indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental. São migrantes que deixaram suas casas com destino a regiões de expansão agrícola, de grandes projetos (como as hidrelétricas na Amazônia) ou de crescimento urbano. Atraídos por falsas promessas de trabalho, saem de suas cidades de diversos estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, onde vivem em precariedade socioeconômica.

Assim, além da fiscalização e da assistência a trabalhadores resgatados, são necessárias ações de prevenção que possam evitar que essas pessoas sejam aliciadas e, então, exploradas.

Nesse sentido, as escolas e outros ambientes formativos desempenham papel fundamental, porque é a partir deles que a informação sobre o problema pode ser disseminada, principalmente, em comunidades de trabalhadores socioeconomicamente vulneráveis.

Diante disso, este aplicativo foi criado para subsidiar atividades de profissionais da educação e outras pessoas interessadas no tema.

O desenvolvimento desse aplicativo contou com o apoio da Catholic Relief Service e da Organização Internacional do Trabalho.

Para mais informações, acesse www.reporterbrasil.org.br e www.escravonempensar.org.br. Here, you will find educational materials, developed by the slave program, no way !, the NGO Reporter Brazil on slave labor and other related issues available in the "Library" section. In the "Activity" section, there are suggestions theme approach to classroom and extracurricular projects created by teachers from around the country; these initiatives were selected by the Slave, no way! by their creative methodologies, pedagogical effectiveness and thematic relevance. The two sections are constantly updated by the program.

The Brazilian government assumed the existence of slave labor in the country in 1995. Since then, over 50,000 workers were freed in Brazil.

The main economic activities in which they are found cases of rural slave labor are livestock, charcoal production, deforestation and sugarcane crops, soybean and cotton. In recent years, occurrences of violation have been increasingly frequent in urban activities, such as construction and textiles.

In Brazil, 95% of people subjected to slave labor are men. The activities for which this type of labor is generally used require physical strength, so the traffickers mainly seeking men and young people. Data from the Unemployment Insurance Program (2003-2014) indicate that among the released workers, 72.1% are illiterate or have not completed the fifth grade of elementary school. Are migrants who have left their homes to target the areas of agricultural expansion, major projects (such as dams in the Amazon) or urban growth. Lured by false promises of work, they leave their cities of various states of the Midwest, Northeast and North, where they live in socio-economic precariousness.

Thus, in addition to monitoring and assistance to workers rescued, actions are needed to prevent that might prevent these people are lured and then exploited.

In this sense, schools and other training environments play a key role because it is from them that information on the issue can be spread especially in socioeconomically vulnerable workers communities.

Thus, this application is designed to support professional activities of education and others interested in the topic.

The development of this application was supported by the Catholic Relief Services and the International Labour Organization.

For more information, visit www.reporterbrasil.org.br and www.escravonempensar.org.br.